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Considerando que os scores obtidos na análise dos resultados dos protocolos dos testes psicológicos,
possam apresentar grau de variância comum que cada grupo de protocolos têm entre si é imprescindível o
uso de coeficientes de correlação: “são números que podem flutuar entre -1,00 e +1,00” (Urbina, 2007).
Shaughnessy, Zechmeinster & Zechmeister (2012) consideram que a “magnitude de um coeficiente de
correlação varia de –1,0 (uma relação negativa perfeita) a +1,0 (uma relação positiva perfeita); um coeficiente
de correlação de 0,0 indica que não existe relação”.
Como elementos classificatórios dos resultados de cálculo de correlação nesta tese, utilizaremos a
classificação de Hopkins (2000): Muito baixa: 0,0 a 0,1; Baixa: 0,1 a 0,3 Moderada: 0,3 a 0,5; Alta: 0,5 a 0,7;
Muito alta: 0,7 a 0,9 e Quase Perfeita 0,9 a 1,0. Também será aceita a classificação mais abrangente de
Dancey e Reidy (2005): Fraca: 0,10 a 0,30, Moderada: 0,40 a 0,60 e Forte: 0,70 a 1, por possuírem um intervalo
maior entre os valores. Se justifica o uso de Hopkins (2000) e Dancey e Reidy (2005) por serem mais
específicas que as classificações de Urbina (2007) e Shaughnessy, Zechmeinster & Zechmeister (2012).
Considerando que os scores obtidos na análise dos resultados dos protocolos dos testes psicológicos, podem
apresentar grau de variância comum que cada grupo de protocolos têm entre si é imprescindível o uso de
coeficientes de correlação.
A confiabilidade teste-reteste é uma estimativa de confiabilidade obtida pela correlação de pares de
escores da mesma pessoa em duas administrações diferentes do mesmo teste. A medida de teste-reteste é
adequada quando se avalia a confiabilidade de um teste que se propõe a medir alguma coisa que seja
relativamente estável ao longo do tempo, como um traço de personalidade (Cohen; Swerdlik & Sturman,
2014). Esta técnica permite avaliar se resultados semelhantes são obtidos quando o instrumento é aplicado
sob as mesmas condições metodológicas, mas em momentos diferentes (Ferreira; Veiga, 2008). Nesse
método, supõe-se que o traço que está sendo medido se apresente relativamente estável ao longo do tempo,
ao menos no período que separa as duas aplicações (Erthal, 2009). Se existir a suposição de que a